sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Deus é Deus, e eu devo ser um Adorador


Começo meu texto de hoje dizendo que tenho o DEVER de ser uma eterna Adoradora. Tenho a obrigação de dizer, e ser, acima de tudo, uma mulher que Adora a Deus, no sentido mais concreto deste verbo. Amar exageradamente. Cultuar. Render-lhe paixão, amor, dedicação total, entregar-me.

Adorar, adorar, e adorar.  Render total adoração àquele que entregou a vida por mim. Àquele que me fez ter certeza de que o SIM era possível, e que pra isso eu tinha que cumprir o meu dever de cristã: acreditar naquilo que não se vê, e adorar!

Parece loucura. Como posso acreditar naquilo que não vejo, e ainda assim adorar?! Se isto for, de fato, loucura, ou o nome que quiserem, quero morrer dotada desta insanidade mental. Digo isto, porque vivencio essa loucura a cada dia, quando eu acordo e vejo o mundo de possibilidades que Deus me dá. Há sempre um novo milagre para acontecer. Mesmo que eu não queira. Mesmo que eu não veja. Mesmo que eu na reconheça, milagres acontecem a todo instante.

Na minha vida não é diferente. Esperei sete anos por um milagre. Em todas, TODAS, as minhas orações, lá estava o meu pedido. Não lembro, nesses anos todos, de ter desistido de pedir. Duvidei sim, não vou mentir, da minha própria fé. Cheguei a duvidar da ação de Deus. Será mesmo que um dia isso vai acontecer? Muitas vezes essa era a pergunta que ficava em meu coração. Será que vai dar certo? Mas também, não custava pedir: “Ó Senhor, eu vejo tantos milagres operados por tuas mãos. Vejo tanta graça acontecendo. Dai-me Senhor, o que há tantos anos vos peço. Cura-me Senhor”.

Pedia fervorosamente por uns dias. Depois, pedia por pedir. E aí voltava a pedir fervorosamente, e retornava a pedir por pedir. Que engraçado! Foram anos pedindo, pedindo, até que Deus resolveu me dar. Glória a Deus por isso!

Hoje penso que se tivesse desistido da minha cura no primeiro tropeço não estaria vivenciando o maior milagre de Deus em mim. Penso que se eu não tivesse dobrado o meu joelho, chorado, implorado, sofrido, pedido de coração e alma, eu jamais veria a mão de Deus sobre a minha enfermidade.

Se mesmo na dor, eu não tivesse dobrado o meu joelho pra adorar ao Deus da vida, eu ficaria a mercê do conformismo. Assim seja. Eu aceitei todo o tempo de Deus, dizendo: “Amém. Assim seja Senhor”. Mas, eu queria mais que isso. Eu queria ser tocada, eu queria ser curada, e eu sabia que se eu pedisse com fé, Deus me daria.
Muitas vezes, diante do Santíssimo eu disse: “Olha pra mim Senhor. Eu aceito o teu não. Mas, se tu quiser, tu podes me dar o sim, e é por isso que eu clamo a ti. Olha pra mim. Olha pro meu problema, pra minha condição”. E Deus olhou. Me tocou. Me curou. E eu não posso mais não adorar. Eu não posso esquecer daquele que não esqueceu de mim. E enquanto eu existir, eu quero proclamar as maravilhas que Deus fez em minha vida.

Padre Jonas traduz tudo isso que eu falei em uma linda música: “Eu não quero só dizer amém. Preciso mostrar com a vida que eu creio. Eu não quero só dizer muito obrigado. Minha vida ser um grande louvor. Deus é Deus, e eu devo um adorador... Ele é o rei eu sou o servo. Ele é o sol e eu só o reflexo. Deus é bom pra mim, quero ser bom por ele. Deus é um Pai pra mim, quero ser um bom filho por ele”.
Meu milagre? Minha cura? Tem nome sim: Anna Luiza, e nascerá dentro de poucos meses.
Presente de Deus. Fruto da nossa fé, oração, e adoração.

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